INTRODUÇÃO: O RUÍDO É UM PROBLEMA DE SAÚDE OCUPACIONAL NO AMBIENTE DE TRABALHO ODONTOLÓGICO, APESAR DE EQUIPAMENTOS INOVADORES SEREM USADOS NA PRÁTICA ATUAL. OBJETIVOS: IDENTIFICAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS ÚLTIMOS 10 ANOS SOBRE EXPOSIÇÃO AO RUÍDO OCUPACIONAL ENTRE PROFISSIONAIS DE ODONTOLOGIA. MÉTODOS: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA, COM BUSCA POR ARTIGOS ORIGINAIS NAS BASES DA SCIELO, LILACS, MEDLINE, WEB OF SCIENCE E SCOPUS, A PARTIR DOS SEGUINTES DESCRITORES: RUÍDO AND OCUPACIONAL AND ODONTOLOGIA, EM PORTUGUÊS, INGLÊS E ESPANHOL, COM LIMITES DE JANEIRO/2010 A DEZEMBRO/2020. OS DADOS FORAM EXTRAÍDOS DE FORMA PADRONIZADA E INDEPENDENTE POR DOIS REVISORES. A QUALIDADE METODOLÓGICA DOS ESTUDOS FOI AVALIADA UTILIZANDO A ESCALA DE DOWNS E BLACK. RESULTADOS: FORAM IDENTIFICADOS 64 ARTIGOS E SELECIONADOS 22 DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE. TODOS TINHAM MODELO OBSERVACIONAL E TRANSVERSAL, A MAIORIA DESCRITIVO (19/86,4%). A MAIORIA FOI REALIZADA NA ÁREA DE ODONTOLOGIA (17/77,3%). ESTADOS UNIDOS E BRASIL FORAM OS PAÍSES COM MAIOR NÚMERO DE ESTUDOS (4/18,2% CADA), SEGUIDOS PELA ÍNDIA (3/13,6%), PAÍSES ÁRABES AGRUPADOS (4/18,2%) E PAÍSES DO SUDESTE ASIÁTICO (4/18,2%). OS OBJETIVOS MAIS FREQUENTES FORAM AVALIAR A RELAÇÃO DE DANOS AUDITIVOS COM O RUÍDO DE EQUIPAMENTOS (14/63,6%) E MEDIR INTENSIDADES DE RUÍDO AMBIENTAL (6/27,3%). EM TERMOS METODOLÓGICOS, OS ARTIGOS TIVERAM PONTUAÇÃO IGUAL OU INFERIOR A 16 DE 28 PONTOS, (MODERADO A ALTO RISCO DE VIÉS). AS PESQUISAS APONTARAM PARA RESULTADOS DISCREPANTES EM RELAÇÃO ÀS INTENSIDADES AFERIDAS DE RUÍDO, EM ALGUNS ENCONTRANDO-SE ABAIXO DOS LIMITES NOCIVOS À SAÚDE AUDITIVA E, EM OUTROS, EXCEDENDO ESSE LIMITE, AFETANDO MAIS AUXILIARES E TÉCNICOS DE SAÚDE BUCAL E COM IDADE MAIOR DE 40 ANOS E CARREIRA MAIOR QUE 15 ANOS. CONCLUSÕES: OS ESTUDOS APRESENTAM RESULTADOS CONFLITANTES E BAIXA A MÉDIA QUALIDADE METODOLÓGICA. MAIS PESQUISAS SÃO NECESSÁRIAS PARA AVALIAR E QUANTIFICAR O RISCO DO RUÍDO OCUPACIONAL PARA TRABALHADORES DE SERVIÇOS DE SAÚDE BUCAL.