COM O CRESCIMENTO NO INTERESSE PELOS ESTUDOS DA ARGUMENTAÇÃO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO, PRINCIPALMENTE NO CAMPO DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA, ENTENDENDO AQUI A ARGUMENTAÇÃO COMO NECESSÁRIA PARA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO (SASSERON, 2015; LEITÃO, 2007), ESTE TRABALHO AVALIA AS TENDÊNCIAS NAS PRODUÇÕES BRASILEIRAS NO ESTUDO DA ARGUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS, DOS ANOS 2000 A 2021, EM ARTIGOS QUE BUSCAM APLICAÇÕES PRÁTICAS PARA SALA DE AULA. ESTA É UMA PESQUISA DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA COM OS TERMOS “ARGUMENTAÇÃO” “ENSINO DE CIÊNCIAS”, EM QUE UTILIZAMOS PARA AS BUSCAS DUAS PLATAFORMAS BRASILEIRAS DE BASES DE DADOS EM ARTIGOS CIENTÍFICOS, CAPES E SCIELO. ANALISAMOS OS ARTIGOS EM QUATRO EIXOS: TENDÊNCIA TEMPORAL, ÁREA DE ENSINO, BASE TEÓRICA EM ARGUMENTAÇÃO E METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO. FORAM ENCONTRAMOS 32 ARTIGOS QUE CUMPRIAM COM OS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO. OS RESULTADOS REVELAM O CRESCIMENTO DE ARTIGOS RELACIONADOS À ARGUMENTAÇÃO E O ENSINO DE CIÊNCIAS NA ÚLTIMA DÉCADA COM PROPOSTAS PARA SALA DE AULA, COM VARIADA BASE TEÓRICA E DE CAMPO DE ATUAÇÃO O QUE CARACTERIZA UM AVANÇO PARA ÁREA DE ESTUDO EM QUESTÃO. UM CONTRAPONTO IMPORTANTE É A HOMOGENEIDADE DOS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO USADO (QUASE TODOS QUALITATIVOS). DISCUTIMOS, ASSIM, A IMPORTÂNCIA DE PENSAR MAIOR ARTICULAÇÃO E COMPARAÇÃO ENTRE AS DIFERENTES EXPERIÊNCIAS DOCENTE PARA O USO DA ARGUMENTAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS.