A PROPORÇÃO DE INCAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS É MAIOR NO SEXO FEMININO E ESSE DECLÍNIO TENDE A SE ACENTUAR NO PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO. ESTUDO ANALÍTICO, DO TIPO TRANSVERSAL, DESENVOLVIDO NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO-PB, DE NOVEMBRO DE 2019 A MARÇO DE 2020. FORAM INCLUÍDAS MULHERES, ACIMA DE 60 ANOS E INTERNADAS NO SETOR DE CLÍNICA MÉDICA, SENDO EXCLUÍDAS AQUELAS COM DÉFICIT COGNITIVO OU SEM CONDIÇÕES CLÍNICAS PARA COLETA. FORAM UTILIZADOS OS SEGUINTES INSTRUMENTOS: BOAS; ÍNDICE DE KATZ; ESCALA DE LAWTON E BRODY; E UM QUESTIONÁRIO ADAPTADO DA REDE FIBRA. OS DADOS FORAM TABULADOS E ANALISADOS NO SPSS POR MEIO DE ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL. PARTICIPARAM DO ESTUDO 57 IDOSAS, EM QUE A DEPENDÊNCIA FUNCIONAL PREDOMINOU NAQUELAS ACIMA DE 70 ANOS, QUE NÃO POSSUEM E NEM CONJUGAM MORADIA COM COMPANHEIRO(A), NÃO EXERCEM ATIVIDADE REMUNERADA E RECEBEM UM SALÁRIO MÍNIMO OU MENOS. AS ABVDS APRESENTARAM ASSOCIAÇÃO COM MORADIA CONJUGADA COM COMPANHEIRO(A) (P=0,035) E COM O EXERCÍCIO DE ATIVIDADE REMUNERADA (P=0,025); ENQUANTO AS AAVDS SE ASSOCIARAM COM SABER LER E ESCREVER (P=0,023). CONSIDERANDO AS ABVDS, A MAIORIA REFERIU QUE SE ALIMENTA DE MANEIRA INDEPENDENTE, MAS APRESENTOU DEPENDÊNCIA PARA CONTROLE ESFINCTERIANO. EM RELAÇÃO ÀS AIVDS, SE OBSERVOU INDEPENDÊNCIA PARA UTILIZAR MEDICAÇÃO, CONTUDO DEPENDÊNCIA PARA FAZER COMPRAS. NO TOCANTE ÀS AAVDS, GRANDE PARTE AINDA RECEBE VISITAS EM CASA, MAS NÃO FREQUENTAM UNIVERSIDADES OU REALIZAM CURSOS. O ESTUDO EVIDENCIOU A NECESSIDADE DO DESENVOLVIMENTO DE INVESTIGAÇÕES ENVOLVENDO AS AAVDS, DADA À ESCASSEZ E HETEROGENEIDADE NA DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.