A PÓS-MENOPAUSA É CARACTERIZADA POR ALTERAÇÕES DESFAVORÁVEIS NO PERFIL LIPÍDICO E ANTROPOMÉTRICO, QUE OCORREM COMO CONSEQUÊNCIA DO ENVELHECIMENTO REPRODUTIVO E DECLÍNIO DOS NÍVEIS DE ESTROGÊNIO. É BEM DETERMINADO O BENEFÍCIO DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA SOBRE PARÂMETROS METABÓLICOS DA POPULAÇÃO EM GERAL. NESTE CONTEXTO, TORNA-SE INTERESSANTE A AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM MULHERES PÓS-MENOPÁUSICAS, QUE JÁ POSSUEM RISCO CARDIOVASCULAR AUMENTADO DEVIDO ÀS ALTERAÇÕES HORMONAIS E METABÓLICAS CARACTERÍSTICAS DESSA FASE DA VIDA. ASSIM, ESTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO AVALIAR O PERFIL LIPÍDICO E ANTROPOMÉTRICO DE MULHERES PÓS MENOPAUSA, PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA. PARA TAL, FORAM SELECIONADAS 145 MULHERES PÓS-MENOPÁUSICAS ENTRE 40 E 65 ANOS QUE PRATICAVAM EXERCÍCIOS FÍSICOS REGULARMENTE. COMO CONTROLE, FORAM SELECIONADAS 155 MULHERES SEDENTÁRIAS NA MESMA FAIXA ETÁRIA. TODAS AS VOLUNTÁRIAS PASSARAM POR ENTREVISTA, COLETA DE SANGUE PARA A AVALIAÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO E MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE AS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA APRESENTARAM NÍVEIS MEDIANOS DE HDLC (59 MG/DL) SIGNIFICATIVAMENTE MAIS ALTOS DO QUE O GRUPO CONTROLE (54 MG/DL, P=0,002). ALÉM DISSO O GRUPO ATIVIDADE FÍSICA APRESENTOU MENORES CONCENTRAÇÕES DE TRIGLICERÍDEOS (108 MG/DL) EM COMPARAÇÃO ÀS SEDENTÁRIAS (117 MG/DL; P=0,237). EM RELAÇÃO AOS PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS, AS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA APRESENTARAM SIGNIFICATIVAMENTE MENOR PESO (P=0,003), IMC (P=0,001), GORDURA CORPORAL (P=0,005), CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (P<0,001) E RELAÇÃO CINTURA-ESTATURA (P<0,0001) DO QUE O GRUPO CONTROLE. A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PODE REPRESENTAR UMA ALTERNATIVA NÃO MEDICAMENTOSA PARA O MANEJO DAS ALTERAÇÕES NO PERFIL LIPÍDICO E NA COMPOSIÇÃO CORPORAL QUE OCORREM APÓS A MENOPAUSA.