ESTE TRABALHO APRESENTA UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PAUTADA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA E JUSTIÇA SOCIOAMBIENTAL, ELABORADA PARA APLICAÇÃO EM UM COLÉGIO ESTADUAL DE NÍVEL MÉDIO DO RIO DE JANEIRO, QUE SE LOCALIZA PRÓXIMO AO BAIRRO DE VILA CORTES, NO MUNICÍPIO DE TANGUÁ-RJ. O OBJETIVO É AUXILIAR DOCENTES COM A SEQUÊNCIA DIDÁTICA RELACIONADA AOS CONTEÚDOS: CONSUMISMO E RACISMO AMBIENTAL E LIXO URBANO. CONSIDERA-SE QUE TAIS CONTEÚDOS NÃO SÃO MINISTRADOS DE MANEIRA RECORRENTE EM ESCOLAS DE REGIÕES PERIFÉRICAS, ONDE O PENSAMENTO CRÍTICO, A DESNATURALIZAÇÃO DO RACISMO AMBIENTAL E A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA REPRESENTAM UM DIFERENCIAL IMENSURÁVEL PARA A FORMAÇÃO E COTIDIANO DO DISCENTE. O PERCURSO METODOLÓGICO É PAUTADO NA AÇÃO PARTICIPATIVA, ONDE OS ALUNOS TÊM AÇÕES CONSCIENTES E TRANSFORMADORAS. SERÃO REALIZADAS DISCUSSÕES EM SALA DE AULA QUE PERMITAM CONSTRUIR CONHECIMENTO E ATITUDES QUE EMPODEREM OS ESTUDANTES, VISANDO SEU ENTENDIMENTO COMO SUJEITOS DE DIREITO PARA QUE, AO FINAL, SINTAM-SE CAPAZES POR EXEMPLO DE REIVINDICAR JUNTO AO PODER PÚBLICO SEUS DIREITOS À ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E EQUILIBRADO, À JUSTIÇA SOCIOAMBIENTAL PARA OS BAIRROS PERIFÉRICOS DA REGIÃO E AO DESCARTE ADEQUADO PARA O ARMAZENAMENTO DO LIXO LOCAL. PRETENDE-SE CONSTRUIR COM ESTUDANTES UMA AMPLIAÇÃO CRÍTICA DA PERCEPÇÃO SOCIOAMBIENTAL DE SUA REALIDADE, A FIM DE PRODUZIR UM ESTRANHAMENTO SOBRE AS CONDIÇÕES LOCAIS, QUE SE CARACTERIZAM POR UM CENÁRIO DE INJUSTIÇA E RACISMO SOCIOAMBIENTAL.