MESMO SENDO UMA DOENÇA BASTANTE CONHECIDA E DADA À POSSIBILIDADE DE DIAGNÓSTICO E CURA, A TUBERCULOSE (TB) AINDA É UM GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA MUNDIAL. NO BRASIL NÃO SERIA DIFERENTE, NO ENTANTO, A EPIDEMIA DO PAÍS É CONCENTRADA NAS POPULAÇÕES VULNERÁVEIS E PODE SER ESTUDADA E ANALISADA ATRAVÉS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE COMO O SINAN. O PRESENTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO TRAÇAR UM PANORAMA DA TB NO ESTADO DE PERNAMBUCO COM FOCO EM INDIVÍDUOS COINFECTADOS POR TB/HIV, ASSOCIANDO ESSA COINFECÇÃO ÀS POPULAÇÕES VULNERÁVEIS PRIVADAS DE LIBERDADE (PPL), EM SITUAÇÃO DE RUA (PSR) E INDÍGENAS (PI), BEM COMO ANALISAR A QUESTÃO DA SUBNOTIFICAÇÃO PARA ESSAS VARIÁVEIS. A METODOLOGIA FOI BASEADA EM UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DO TIPO ECOLÓGICO E TRANSVERSAL COM BASE NOS DADOS DO SINAN DISPONÍVEIS ENTRE OS ANOS DE 2008 E 2018 PARA O ESTADO DE PERNAMBUCO. SESSENTA MIL DUZENTOS E CINQUENTA E QUATRO (60.254) PACIENTES FORAM DIAGNOSTICADOS COM TB EM PE DURANTE ESSE PERÍODO, PRINCIPALMENTE HOMENS ADULTOS COM FORMA PULMONAR DA DOENÇA. O MESMO ACONTECEU PARA OS PACIENTES PORTADORES DE TB/HIV QUE TOTALIZARAM 7.107 DOS CASOS NOTIFICADOS. POUCOS DADOS ESTAVAM DISPONÍVEIS NO SISTEMA REFERENTES A ALGUMAS DAS PRINCIPAIS VARIÁVEIS ESTUDADAS, APONTANDO PARA UM GRAVE PROBLEMA DE SUBNOTIFICAÇÃO, O QUE RESULTOU EM 218 PACIENTES TB/HIV+ PPL, 98 TB/HIV+ PSR E 40 TB/HIV+ PI, ALÉM DE UM ALTO NÚMERO DE REGISTROS IGNORADOS OU EM BRANCO. CONCLUI-SE QUE POUCO SE SABE SOBRE A ASSOCIAÇÃO ENTRE TB/HIV E OUTRAS VULNERÁVEIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO E QUE PARTE DISSO SE DEVE AO PROBLEMA DA SUBNOTIFICAÇÃO.