Apresenta-se no escopo desse trabalho um relato sobre o enfretamento de câncer terminal por parte de cuidadoras e profissionais da saúde. A pesquisa foi realizada no Hospital Napoleão Laureano, João Pessoa/ PB. O objetivo é analisar como cuidadoras de Pacientes Fora de Possibilidades Terapêuticas- FTP e a equipe profissional lidam com a morte e o morrer dessas pessoas. A Metodologia é qualitativa, com uso da etnografia e bricolagem metodológica: Entrevistas semiestruturadas e Diário de Campo. Teoricamente respalda-se, sobretudo, na Sociologia da Saúde. Os resultados evidenciam uma veemente negação da morte por cuidadoras e equipe de saúde. A equipe furta-se ao contato com os pacientes FPT, e as cuidadoras seguem uma regra social de repetir um discurso monocórdio de que a cura para a pessoa enferma chegará. Conclui-se, que, através de processos sociativos, @s pacientes ficam a par de seu estado, mas há a formação do chamado pacto do silêncio.