O presente estudo aborda Espaços não formais de ensino e Alfabetização Científica. O primeiro termo refere-se a espaços externos das instituições de ensino como por exemplo, jardins botânicos, museus, praças, rios. São subdivididos em institucionalizados e não institucionalizados. Autores que discorrem em investigações desse tema e utilizamos para o trabalho foram Jacobucci (2008), Gohn (2011); Silva e Melo (2021). A Alfabetização Científica caracteriza-se como uma maneira das pessoas perceberem o mundo de forma crítica, sensível, tornando capazes de resolver problemas do cotidiano. Lorenzetti e Delizoicov (2001); Lacerda (2007); Sasseron e Carvalho (2011) trazemos como nossa base teórica para discussão sobre alfabetização científica. A pesquisa é de cunho qualitativo, de caráter exploratório e descritivo, possui aproximações com estudo de caso (GIL, 2010). Os dados estão sendo coletados por entrevistas semiestruturadas, questionário e documentos legais, o público participante são acadêmicos, professores e coordenadores de dois cursos de Ciências Biológicas do Estado do Rio Grande do Sul. Os dados estão sendo analisados com aproximações da Análise de Conteúdo de Bardin (2016). Os dados já coletados através das entrevistas estão sendo transcritos para análises posteriores. Espera-se ao final da investigação conhecermos a concepção de acadêmicos, professores e coordenadores de cursos de Ciências Biológicas de duas Universidades do interior do Estado do Rio Grande do Sul acerca das aulas em espaços não formais de ensino norteado pela alfabetização científica buscando contribuir com as investigações dos dois temas no Ensino Superior.