O presente artigo apresenta resultados de uma pesquisa desenvolvida no âmbito do mestrado em que se buscou analisar as concepções de cinco docentes atuantes nos 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental de uma escola da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, a respeito das práticas avaliativas e as dificuldades encontradas no período da pandemia da Covid-19. Teoricamente, o estudo está ancorado em autores, tais como: Perrenoud (1999), Hadji (2001), Villas Boas (2014; 2012; 2008), Hadji (2001), entre outros. Na esfera legal, recorreu-se aos seguintes documentos: Diretrizes Pedagógicas para Organização do 2º Ciclo (DISTRITO FEDERAL, 2014b) e no do Currículo em Movimento (DISTRITO FEDERAL, 2018). Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa (ANGROSINO, 2009; RESENDE, 2009). Para a produção de dados, recorreu-se à entrevista de grupo focal realizada no segundo semestre de 2021, de forma on-line, com cinco professores/as atuantes em turmas de alfabetização de uma escola pública da cidade de Ceilândia- DF. Para o tratamento e análise dos dados, está respaldado na análise de conteúdo temática (BARDIN, 1977; FRANCO, 2008). Os resultados apontaram para a defesa da perspectiva formativa de avaliação, de modo que os/as docentes mencionaram alternativas didáticas que adotavam para assegurar essa prática, bem como a articulação e o espaço que os diferentes instrumentos ocupavam na avaliação dos aprendizes. Concluímos que os docentes recorriam a uma diversidade de alternativas avaliativas: observação, anotações diárias, teste da psicogênese, provas, ditados e buscavam fazer a articulação entre os resultados apresentados e a modificação do planejamento.