O ensino de música na educação básica torna-se obrigatório a partir da lei nº 11.769 sancionada em 2008, mas ainda esbarra em desafios antigos para efetivar-se. Desde os anos 1930, o Brasil encontra dificuldades na formação docente específica para o ensino de música e sofre com precárias políticas públicas para o fomento à música na escola. Consequentemente, ainda não se consegue democratizar o ensino de música para todos os estudantes da educação básica. Diante destas problemáticas, este artigo objetiva analisar os contextos históricos do desenvolvimento da música na educação básica desde a implementação do canto-orfeônico até a obrigatoriedade do ensino de música. Neste artigo, Usamos como metodologia a pesquisa bibliográfica para uma reflexão de cunho teórico; com base em Fucci-amato (2012) e Maura Penna (2017) como referencial teórico. Nos resultados, percebemos que, mesmo diante da instituição da obrigatoriedade do ensino de música, alguns documentos norteadores da educação formal, tais como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, os Parâmetros Curriculares da Educação - PCN’s e a Base Nacional Comum Curricular - BNCC, não conseguem abrigar todo o arcabouço filosófico, teórico, prático, metodológico e psicológico para orientar escolas e docentes acerca da prática pedagógica do ensino de música na escola.