O texto que compartilhamos neste VIII Congresso Nacional de Educação (CONEDU) está intitulado de “A Brinquedoteca no CAp João XXIII - UFJF”. Este trabalho tem como objetivo apresentar novas possibilidades de ensino/aprendizagem que sejam diferenciadas e lúdicas, de modo que as crianças possam aprender brincando e esse momento possa se tornar significativo para todos os envolvidos. Pretendemos levantar os limites e possibilidades oriundos da vivência de jogos nas aulas da Brinquedoteca, com os alunos do 1º ano do ensino fundamental, do Colégio de Aplicação João XXIII. Trata-se de apresentar atividades que envolvam recursos didáticos integrando a teoria à prática, fazendo com que os alunos estabeleçam relações com o cotidiano. Esses tipos de atividades podem fazer com que o ensino saia do “modelo tradicional” com a integração dos jogos. Buscamos fundamentar nosso artigo por meio dos autores Benjamin, Huizinga, Kishimoto, Vigotsky, Anastácio, Lima, Almeida, Arce, Christofoletti e Schwartz, DeVries, Kamii, Brougère e Smole, Diniz e Milani. Portanto, consideramos que os jogos e as brincadeiras podem ser recursos pedagógicos, empregados pelo professor no contexto educacional, visando contribuir para que a criança desenvolva capacidades como coordenação motora, atenção, concentração e raciocínio lógico. Também pode estimular a amizade, a socialização, a imaginação e a criatividade. Ao participar de jogos, as crianças podem interagir de forma descontraída e as aprendizagens podem surgir de maneira natural. Por isso, é fundamental que os jogos e as brincadeiras permeiem as atividades pedagógicas e que esse direito da criança seja respeitado. Este artigo pode auxiliar na compreensão das práticas cotidianas que se dão no espaço escolar e os recursos pedagógicos que podem contribuir na produção de conhecimentos no 1º ano do ensino fundamental. Esse trabalho poderá abrir caminhos para debates sobre a aprendizagem lúdica na alfabetização, como forma de refletir e repensar metodologias de ensino buscando inovações.