A Pandemia da Covid-19 teve início em Março de 2020 e pegou o mundo de surpresa. Foi um período de isolamento social como meio de proteção contra o contágio sem previsão nenhuma de volta a normalidade. E para a educação não foi diferente. Escolas tiveram que serem fechadas, previamente, por 15 dias e logo em seguida por tempo indeterminado. Com isso, os alunos foram bastante prejudicados pela ausência de aula por um longo tempo. Como medida para a continuidade das aulas foi implantado o ensino remoto, que de forma geral estava baseado em aulas on-lines, ou seja, tanto professores como alunos estariam interligados em suas próprias casas. O que teoricamente parecia muito fácil e sem grandes problemas. Mas foi uma grande reviravolta no ensino. Os professores tiveram que se reorganizar em suas didáticas para dar conta das necessidades pandências em relação ao ensino. Na Química, a Pandemia trouxe muitas dificuldades, principalmente em virtude das aulas práticas, que são de grande importância na formação do discente. Em virtude desse cenário no ensino, este trabalho se constitui na realização de pesquisa qualitativa com aplicação de questionário aos alunos e professores do ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) do Campus Apodi, para obter as principais concepções dos professores e alunos quanto ao período do ensino remoto, quais dificuldades enfrentadas e os prejuízos causados nesse tempo. A visão geral, tanto alunos, como professores, sentiram bastante os efeitos da pandemia, se viram muito prejudicados pela nova maneira de ensino, principalmente em conteúdos que necessitavam de aulas presencias e professores tiveram que se reinventar para conseguir mostrar de forma mais clara o que era proposto na ementa. Além disso, mostrou que alunos e professores ainda não estavam preparados para o desenvolvimento do ensino remoto.