Este artigo enfatiza a relevância da inclusão de crianças surdas na escola, principalmente, nos anos iniciais. Nesta perspectiva, faz-se importante o debate sobre a educação especial e os desafios enfrentados por esses educandos, visto que há uma ingente desigualdade social somada ao acesso cerceado à educação. Apesar dos avanços da educação inclusiva, as pessoas surdas no Brasil ainda possuem algumas dificuldades e barreiras a serem superadas em sala de aula, uma vez que está presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) a sua inclusão no ambiente escolar. Como cerne da discussão, esta pesquisa baseou-se em autores como Lacerda et al (2000), Mendes (2010), Galan et al (2017), entre outros. Posto isso, este artigo trata-se de uma pesquisa bibliográfica baseando-se nos autores supracitados, além de delinear novas vertentes sobre a inclusão dos alunos surdos na educação (PRODANOV; FREITAS, 2009; GIL, 2008). Assim, os objetivos centram-se em analisar os desafios enfrentados pelos educandos nos anos iniciais, afirmar a importância da inclusão socioeducacional e as possibilidades que o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) fornece ao professor e aos alunos. Para tanto, conclui-se que as dificuldades presentes no tema em questão favorecem um ensino insatisfatório quanto à inclusão desses discentes, devido à falta de capacitações aos profissionais da instituição escolar, bem como sobre os recursos pedagógicos pertinentes à inclusão educacional. Portanto, para que ocorra a efetiva inclusão de alunos surdos é necessária a existência e o efetivo exercício de capacitação, junto aos docentes e demais profissionais da instituição escolar, para a promoção efetiva da inclusão escolar não apenas na assimilação dos conteúdos, mas também do exercício social.