O presente trabalho tem por objetivo discutir a participação do professor autônomo como apoiador na readaptação de crianças em processo de ensino aprendizagem diante do retorno às aulas presenciais durante o processo pós pandemia da COVID -19. De acordo com pesquisas atuais, os alunos que retornaram à sala de aula após o ensino remoto apresentam lacunas na aprendizagem, em sua maioria apresentaram dificuldades de leitura, escrita e operações matemáticas. Tais condições específicas dificultam uma continuidade na condução da nova realidade escolar e a necessidade dessa continuidade em questão, impossibilita que professores titulares realizem os ajustes necessários para cada realidade. Estes possíveis fatores podem ser considerados elementos desencadeantes para emoções como; medo, tristeza e ansiedade, capazes de gerar um processo de desequilíbrio emocional nos envolvidos neste processo educativo. Diante do referido cenário, pais, alunos e professores necessitam de saídas para possibilitar uma formação integral, a fim de zerar as devidas lacunas e garantir melhor andamento da proposta idealizada pelo sistema educacional e nesta perspectiva, ascendeu a oportunidade de trabalho autônomo de profissionais da educação, tendo por objetivo potencializar as habilidades necessárias para tornar estável o processo educativo, um trabalho que em sintonia com a dinâmica de sala de aula, visa equilibrar o ritmo de construção do alunado, auxiliando no bem estar emocional esperado para um trabalho concreto em busca de resultados satisfatórios. A pesquisa de campo conta com o relato pessoal de uma educadora após 6 meses de trabalho com crianças do ensino fundamental 1 e da primeira série do fundamental 2, com registros de desafios e obstáculos encontrados em cada realidade. Apresenta também o confronto das experiências relatadas com teorias abordadas em estudos de formação humana integral e educação emocional, pois entende-se que o processo educativo só é completo quando antes de alunos, enxergamos o outro como um ser humano.