O distanciamento social imposto pela pandemia da COVID-19, dentre outras questões, colocou em evidência o uso das redes sociais como aporte de lazer e também de informação para muitas pessoas em suas diferentes idades. A conexão com a internet através dos smartphones, fosse via wi-fi ou dados móveis, permitiu o acesso rápido e em qualquer lugar para interação social, informações, construção do conhecimento, compartilhamento das informações, bem como discussões propostas em comentários online que poderiam ser replicados. Cabe ressaltar que a utilização das redes sociais teve um grande crescimento como espaço para instituições públicas, profissionais liberais, canais jornalísticos e profissionais ligados à educação, todos com páginas ou domínios que divulgam conteúdos relacionados à sua área, empreendimento ou veiculação de notícias. O espaço das redes sociais tornou-se um campo de amplas possibilidades e repleto de canais informativos, acessíveis e facilmente compartilháveis, visto que a discussão da geopolítica é, por vezes, distante do contexto cotidiano vivenciado pelos estudantes. Diante disso, o texto busca ratificar a presença e, consequentemente, a viabilidade de integrar o uso das redes sociais como espaços virtuais na difusão de conteúdo. Assim, a construção textual apresenta a narrativa de experiências com turmas e a percepção de estudantes concluintes do Ensino Médio Integrado no Instituto Federal de Educação da Bahia, campus Valença, na disciplina de Geografia, embasadas em referenciais teóricos que versam sobre o ensino em suas múltiplas vertentes, e a presença das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), no processo formativo. Como desfecho, tem-se a visão que a discussão de conteúdos da geopolítica ancorada no viés tecnológico como das redes sociais, dinamizam e mantém e o corpo estudantil informados das questões atreladas à disciplina, em um ambiente dominados pelos jovens, possibilitando a interação e o processo de construção colaborativa do conhecimento.