Este trabalho trata-se de um relato de experiência do processo de formação no Programa de Pós-Graduação em Educação e Diversidade da Universidade do Estada da Bahia – UNEB, como aluna especial e regular, em uma perspectiva de refletir as contribuições dos componentes: a) Gênero, Etnias e Práticas Pedagógicas e b) Multiculturalismo, Linguagens e Políticas Identitárias, para o reconhecimento de marcas identitárias e de pertencimento e como esse processo contribuiu para uma prática pedagógica reflexiva, enquanto docente da educação básica, de valorização da diferença e da diversidade. Para isso, apresento conceitos de compreensão do processo de construção, desconstrução e reconstrução de identidades individuais, coletivas e organizacionais que são apresentadas por autores como Bauman (2005) e Hall (2019) e Moita Lopes (2002) e questões que são convergentes com esses processos como a diferença e a diversidade, que questionam e desmistifica a identidade hegemônica e acabada. Como proposta metodológica, este relato de experiência se constitui nos métodos qualitativos da pesquisa narrativa autobiográfica que se faz na reconstrução de memórias (DELGALDO, 2010) através da narrativa de si, busco rememorar os percursos vivenciados no mestrado e reconstruir esses percursos através de produções de trabalhos finais das disciplinas que buscaram trazer esses processos de reflexões multiculturais das identidades e que já refletem de forma significativa na minha autoidentificação de identidade e pertencimento, bem como na minha prática docente. Por fim, trago reflexões sobre a importância do percurso formativo do Mestrado Profissional em Educação e Diversidade para pensar as novas formar de trilhar os caminhos da educação básica, para se constitui uma vivência da diversidade na escola.