NECO, Alana Sales et al.. Trilhas urbanas e o reencontro com a metrópole. Anais VIII CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2022. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/90752>. Acesso em: 22/11/2024 12:36
O projeto “Trilhas Urbanas”, vinculado ao Laboratório de Planejamento Urbano e Regional do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará, realiza suas atividades há mais de 20 anos tendo como objetivo de percorrer espaços do Centro de Fortaleza com estudantes de diferentes modalidades de ensino, articulando em sua construção, tanto teórica quanto prática, diversas temáticas pertinentes à cidade sendo elas “Espaço de Vida e Morte”, “Geometria Territorial do Poder”, entre outras, no qual promovem uma releitura da metrópole e de suas transformações socioespaciais, propiciando discussões e reflexões acerca dos patrimônios e das paisagens urbana. Utilizando-se de duas metodologias principais, a saber, o levantamento bibliográfico e o trabalho de campo, sendo uma complementar a outra, o projeto precisou se reinventar com a pandemia de Covid 19. Dessa forma, buscou estratégias em meios digitais para a efetivação das suas propostas metodológicas, isolando-se, como o resto do mundo, vale-se de telas de computadores e celulares como janelas para o mundo, desse modo, proporcionando ao público uma ressignificação da paisagem central da cidade. Com a retomada das atividades de campo, de certo, é importante pontuar é que o contexto da pandemia implicou em uma nova forma de observar a paisagem urbana da cidade, os espaços que outrora eram ocupados com grandes aglomerados de pessoas se encontram com baixa movimentação, os equipamentos urbanos como praças, igrejas e cemitério se apresentam sem manutenção e visivelmente pouco utilizados, assim, responder a essas inquietações consiste no objetivo deste trabalho, o regresso ao ambiente citadino, com a realização de 6 trilhas com a participação em média de 25 pessoas enriquece as possibilidades de dialogar com tais espaços, construindo junto ao público uma percepção crítica sobre a cidade e seus espaços simbólicos, bem como, as novas formas de uso e ocupação desses lugares.