Em agosto de 2019, o crime ambiental que prejudicou as praias, principalmente do Nordeste brasileiro, atingiu a população local, pescadores, turismo da região. O reaparecimento das manchas de óleo em agosto de 2022, três anos após, e a possiblidade de ser o mesmo petróleo derramado em 2019, deixa os que sobrevivem da pesca e turismo da região ainda assustados. Após um impacto ambiental tão danoso à região, compreender os impactos dele nas águas de uma das comunidades diretamente atingidas, como a Comunidade Engenho Siqueira, no município de Rio Formoso, litoral sul de Pernambuco, mostra a busca de aproximarmos o Instituto Federal de Pernambuco da sociedade que o cerca. Diante disso, este estudo passa por analisar o bem mais precioso para a vida no planeta, a água. Verificar, os impactos microbiológicos, a partir dos equipamentos e materiais disponíveis no laboratório do campus e buscar parcerias para análise de derivados de petróleo, como os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA). Com relação aos parâmetros microbiológicos, os resultados obtidos indicam a possibilidade de contaminação, apesar das dificuldades no desenvolvimento permitir uma caracterização quantitativa, aponta-se a necessidade de cuidados no tratamento para melhor uso da água pelas pessoas da Comunidade Engenho Siqueira. Além disso, o desenvolvimento deste trabalho permitiu aos bolsistas aumentarem o contato com o laboratório de química. Com a pandemia, e a suspensão das aulas presencias, os estudantes do curso de Licenciatura em química precisaram ter acesso ao aprendizado teórico sem a prática necessária para sua desenvoltura no laboratório. A Iniciação Cientifica, com o PIBIC – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do IFPE, os estudantes bolsistas do Projeto de Pesquisa puderam estudar técnicas de coleta e análises de água. Além de pesquisar sobre os impactos que a contaminação por petróleo pode trazer à frutos do mar e pescados.