Este artigo aborda o ensino escolar na Educação de Jovens do Campo, tomando como base a Proposta didática da Pedagogia da Alternância. Deste modo, buscamos validar o modelo de ensino proposto pela Casa Familiar Rural (CFR), como sendo um espaço produtivo para a construção de conhecimento do sujeito marginalizado. Sujeito este, em que por diversas vezes, tem no discurso do dominante seu espaço negado. Assim o artigo surge com a pretensão de expor uma proposta metodológica de ensino que res (significa) a prática da docência em sala de aula. Assim, para este estudo utilizou-se como aporte teórico autores como Street (2014), Caldart (2009), Silva (2011), Saviani (2008), Berth (2018), BNCC (2017), e outros. Ademais, através desta pesquisa os alunos do campo legitimam sua visibilidade e o aprendizado torna-se significativo. É o aprender e (re)descobrir com seu dia a dia uma formação escolar e social para a vida.