O acesso venoso periférico faz parte do rol de procedimentos técnicos desempenhados pela equipe de enfermagem na assistência ao paciente. Além de envolver um cuidado que requer habilidade prática. Entretanto, para garantir tal destreza, se faz necessária a repetição contínua do procedimento. Como forma de garantir a segurança do paciente, o treinamento de acesso venoso periférico precisa ser realizado em simuladores que geralmente são de alto custo e com difícil acesso à rede pública. Sendo assim, este estudo trouxe o relato de experiência do desenvolvimento de um protótipo artesanal que foi utilizado como simulador de uma rede venosa periférica para treinamento da equipe de enfermagem do setor de preparação para procedimentos diagnósticos e cirúrgicos de um hospital público de Alagoas. A base do protótipo foi elaborada com polietileno, látex, Etileno Acetato de Vinila, especificamente os produtos conhecidos como macarrão de piscina, bolas de assopros finas com corante vermelho, emborrachados. A vivência ocorreu inicialmente em setembro de 2021 e posteriormente foi utilizada pelo Núcleo de Educação Permanente da instituição para treinamento nos demais setores. Assim, as equipes de enfermagem foram capacitadas de forma prática e segura, o que colaborou com o aperfeiçoamento do procedimento e com a a assistência ofertada, e diminuiu riscos para o paciente. Além disso, promoveu experiências não-traumáticas e consequentemente resultou em maior satisfação para o paciente, acompanhante e profissionais.