O conhecimento das culturas afro-brasileiras e africanas no Brasil, se insere como parte fundamental do processo de formação de cada cidadão, e é destinado à compreensão do respeito e valorização das culturas étnico-raciais, tendo em vista que o Brasil é um país miscigenado, que possui origem com os povos africanos. Portanto, a propositura em tela, surge da necessidade de advertir as instituições escolares acerca da negligência em relação a abordagem de temáticas inerentes as culturas afro, visando refrear o preconceito estrutural para com a raça preta, bem como, do enaltecimento acerca de outras culturas. Logo, esta pesquisa objetiva analisar o conhecimento e o comprometimento das escolas, objeto de estudo e dos estudantes para a propagação dessas estirpes. Se refere a uma pesquisa de campo, de caráter descritivo e de abordagem qualiquantitativa. Participaram desse estudo, coordenadores e estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e Médio de 02 [duas] escolas públicas de 02 [dois] municípios distintos, sendo 01 [uma] em Diamante-PB e outra em Itapetim-PE, onde foi utilizado como instrumento para coleta de dados, um questionário semiestruturado, com questões abertas e fechadas, elaborado pelos pesquisadores. Os dados foram analisados de forma quantitativa, utilizando o Programa Forms, e de forma qualitativa, por meio da interpretação das respostas obtidas pelos pesquisadores. Os resultados apontaram que há divergência entre os alunos e as equipes gestoras acerca do trabalho no tocante à valorização das culturas afro-brasileiras e africanas. Conclui-se que a sapiência sobre as relações étnico-raciais é fundamental para que a mesma não caia no esquecimento por parte do corpo gestor, docentes e discentes das instituições de ensino e da própria sociedade. Em vista disso, é preciso edificar um processo construtivo e reflexivo decorrente de reflexões e constantes aprendizados, que se configure como parte da transformação social, contemplando um avanço significativo ao nortear as práticas educacionais.