Em meio às incertezas, desânimo e isolamento social que a pandemia causada pelo novo coronavírus impôs existia o anseio de fazer a diferença, no ensinar de docentes que se reinventaram para tornar o ensino-aprendizagem significativo. No reinventar destaca-se o professor mediador e o aluno protagonista da execução de experimentos, que consistem em ferramentas-chave para mover o ensino-aprendizagem. O movimento ocorre, porque os experimentos exigem alunos ativos, da execução à obtenção dos resultados, que também evocam criticidade e discussão. Nesse contexto, o objetivo desse estudo é apresentar o uso de experimentos como ferramenta para a compreensão de fenômenos ecológicos. Para tanto, “Efeito Estufa”, “Aquecimento Global” e “Lixo”, foram conteúdos selecionados para serem abordados por meio da aplicação de experimentos, que foram executados por licenciandos, de um curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, a fim de imergi-los na ementa do componente curricular de Ecologia de Comunidades e Ecossistemas. Um diálogo constante via aulas síncronas, envio de mensagens por aplicativos, e-mails e ambiente virtual de aprendizagem, foi estabelecido a fim de trocar informações e esclarecer possíveis dúvidas. Como critério avaliativo, foi solicitado um relatório final acerca dos experimentos realizados. Em meio ao caos mundial, o desafio foi executar um ensinar, além da sala de aula virtual, com o uso de ferramentas tecnológicas e utensílios comuns no dia a dia de todos. Esse ensinar, exigiu o protagonismo do saber-fazer como ferramenta para o aprendizado. De forma geral, o dinamismo proporcionado pelas práticas, motivou um ensino-aprendizagem ativo, em meio ao contexto inimaginável em que todos estavam inseridos. O diálogo constante estabeleceu uma rotina de estudos e discussões. Os experimentos foram a ferramenta-chave para o significar do ensino-aprendizagem, porque fizeram a diferença no processo de construção de conhecimentos em tempos de pandemia. Eles podem e devem ser utilizados no pós-pandemia.