Este artigo apresenta uma vivência enquanto educador e ainda se licenciando em Biologia, ao trabalhar com estudantes de um pré-vestibular popular no ano de 2022. Por meio deste relato, proponho uma reflexão sobre minhas aprendizagens e ilustrar que a partir dos problemas da comunidade é possível construir uma proposta outra de aula com base no pensamento de Paulo Freire e Pistrak no campo da educação popular e dos movimentos sociais. Portanto, ao presenciar esta prática, percebo que ela pode ser incorporada pelas escolas. Uma práxis libertadora, além de possível, é necessária. Para além de um currículo voltado em disciplinas separadas, é fundamental para uma aprendizagem significativa dos alunos, uma interdisciplinaridade que envolva as/os discentes no processo de construção da aula. Esta pesquisa é vinculada ao Gabinete de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Curricular, apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), no qual desenvolvo minhas pesquisas relacionadas ao tema.