O estudo aborda os desafios na educação básica brasileira, com foco na formação dos professores. Destaca a importância de professores qualificados e motivados na criação de ambientes de aprendizado positivos, enfatizando a necessidade de adaptar abordagens de ensino e usar recursos educacionais para incentivar a participação dos estudantes. Especificamente, a pesquisa investiga a integração de metodologias ativas de ensino nos currículos de licenciatura em química de instituições públicas no Rio de Janeiro. A metodologia incluiu a análise de ementários e grades curriculares, categorizando a presença ou ausência de termos relacionados à aprendizagem ativa. Os resultados mostraram que sete instituições oferecem o curso de licenciatura em química, com 24 disciplinas contendo indicadores de aprendizagem ativa. A frequência variou entre as instituições, com destaque para UFF, UERJ e UFF. A disciplina "Metodologia Ativas do Ensino de Química" da UFRJ se destacou, apresentando conteúdo relacionado à aprendizagem ativa. O estudo também identificou diferentes abordagens nas disciplinas, incluindo práticas tradicionais e propostas alternativas que se afastam do formato de palestra. A classificação das disciplinas como teóricas, práticas ou teórico/práticas foi questionada à luz dos conceitos de aprendizagem ativa. A bibliografia das disciplinas mencionou autores como José Moran e Paulo Freire, cujas obras tratam de conceitos relacionados à aprendizagem ativa, como autonomia do estudante. No geral, o estudo destaca a diversidade de abordagens nas disciplinas de licenciatura em química e a importância de integrar efetivamente a aprendizagem ativa nos currículos de formação de professores.