As maquetes são representações da realidade em uma escala menor, podendo ser utilizadas em diversas disciplinas dos ensinos fundamental e médio. A confecção de maquetes se apresenta, portanto, como uma metodologia ativa de ensino que coloca o aluno como protagonista do seu próprio aprendizado. Essa experiência é defendida por Dewey (1979) e conhecida como (“learning by doing”), aprenda fazendo. No campus Florianópolis do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), a partir do segundo semestre de 2019, passou-se a inserir a produção de maquetes no ensino do conteúdo de reservatório de distribuição de água, na unidade curricular de sistemas de água III, no curso técnico em saneamento integrado ao ensino médio. O objetivo desse trabalho é relatar a experiência e apresentar a percepção dos alunos com relação a utilização de construção de maquetes no ensino presencial e remoto, entre 2019 e 2021. Na modalidade de ensino presencial, antes da pandemia, as maquetes foram confeccionadas com materiais recicláveis. Durante a pandemia, passaram a ser produzidas com a utilização de computadores, notebooks e softwares como o Scketchup e Revit. Após a confecção das maquetes, buscou-se obter a percepção dos alunos por meio das opiniões relatadas nos conselhos de classe e das respostas a questionários aplicados. O processo de ensino e aprendizagem com utilização de maquetes foi aprovado pelos alunos. A desvantagem da confecção de maquetes físicas foi o custo com alguns materiais, como cola, cartolina, etc.. No ensino remoto, teve destaque como desvantagem, a desigualdade de condições tecnológicas dos alunos, devido à falta de computadores e softwares adequados para a confecção das maquetes virtuais.