ARAÚJO, José Matheus Sousa Jovem De et al.. . Anais IX CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/100779>. Acesso em: 22/11/2024 12:08
Refletir sobre a necessidade de lançar novos olhares para o ensino é imprescindível, pois a carreira docente exige constante atualização, tendo em vista que a sociedade está sempre permeada de mudanças, sobretudo devido a era das tecnologias da informação. Partindo de reflexões sobre o ensino de história no ensino básico, nos deparamos com diversas demandas advindas de transformações nas relações sociais, culturais, raciais e de gênero, que se entrelaçam na vivência escolar condicionando comportamentos e a própria construção individual e coletiva da consciência histórica dos estudantes. É preciso entender os limites dos métodos tradicionais e tomar cuidado nas armadilhas de uma história marcada apenas pela memorização de fatos, É preciso elaborar práticas efetivas que favoreçam a aprendizagem histórica e o exercício do pensamento crítico. Em um primeiro momento buscamos refletir sobre os desafios do ensino de história na sociedade atual, a partir das demandas exigidas pela BNCC, amparados nas discussões de Ralejo, Mello e Amorim (2021), juntamente com as discussões da historiadora Circe Bittencourt (2018) sobre o ensino de história, para então pensarmos a prática docente pós-pandemia, marcada pela inserção cada vez maior das tecnologias digitais na sociedade e os desafios da escola e sobretudo dos professores de história em utilizá-las a seu favor para gerar benefícios no processo de ensino e aprendizagem e tentar contornar os obstáculos da falta de atenção e desinteresse dos alunos. Tais discussões se fazem necessárias para que seja possível produzir um conhecimento que orienta, explica e enfrenta as contingências do mundo vivenciado, com a formativa de potencializar e facilitar a compreensão da temporalidade, oferecendo para os alunos demarcações de referências para que seja concebível o reconhecimento da importância dos acontecimentos cotidianos, sendo operados por um despertar de interesses e uma conscientização histórica criticamente elucidativa e informativa.