Apresentamos, neste trabalho, relato de experiência que contempla a questão da diversidade na Educação Básica de modo geral e, particularmente, no ensino de Geografia. Baseada nas vivências da autora enquanto bolsista do Programa de Residência Pedagógica Geografia da Universidade Estadual de Maringá, Pr, temos por objetivo refletir sobre a problemática da diversidade na Educação Básica, considerando, especificamente, as práticas desenvolvidas em uma das escolas-campo do referido Programa. Metodologicamente, o trabalho se sustenta no levantamento de material bibliográfico a respeito do tema e, à luz deste, nas reflexões da autora sobre as situações vividas no primeiro semestre no ano letivo de 2023. Verificamos que na escola-campo do Programa são diversos os alunos que têm o diagnóstico, por exemplo, do Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou que fazem parte de outras minorias. Entretanto, a escola, de modo geral, manifesta dificuldades em lidar satisfatoriamente com a questão, tal qual está preconizado na legislação que busca promover a igualdade que os direitos humanos asseguram. O presente trabalho, portanto, aborda a diversidade como um todo em sala de aula, apontando as posturas que um professor de Geografia deve tomar frente as interseccionalidades na escola, relacionando-as às atitudes tomadas pela escola-campo, em especial pela professora preceptora e a bolsista nas aulas de Geografia.