O presente trabalho busca compreender o envolvimento das camadas populares na Revolução Russa, de modo que engloba os operários, burgueses e camponeses em meio às políticas governamentais desastrosas de Nicolau II, e a proximidade da guerra, a qual é apontada por muitos estudiosos como fator agravante da situação de carência na Rússia. Apoiado no arcabouço teórico de Ferro (1974), Pires (2008), Murphy (2008), Segrillo (2010), Moura (2017) e Visentini (2017), a investigação propõe analisar os pormenores dos acontecimentos do ano de 1917, bem como o histórico de insatisfações do território. Enquanto considerações finais, avistou-se a força operária como agente ativo na transformação de uma realidade insalubre, de maneira que o apelo a outros membros parte dos ideais de reconhecimento e um nacionalismo próprio do movimento de trabalhadores, adiante, estariam dispostos a mover grandes massas além das fronteiras russas.