O presente artigo trata-se de um relato de experiência de quatro bolsistas do Programa Residência Pedagógica (PRP) em Artes Visuais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que atuam em três diferentes instituições escolares da rede pública carioca, localizadas na Zona Norte, Centro e Zona Oeste da cidade. Em contato direto com as escolas, foi observado o quanto a precariedade - em inúmeros sentidos - é característica marcante do cotidiano dessas instituições. Precariedades que culminaram na greve de professores e funcionários da rede estadual do Rio de Janeiro, que mudou o curso de todo o ano letivo. Apoiadas em considerações de Judith Butler e bell hocks, refletimos criticamente sobre o que observamos e discutimos alternativas. Como resultado, temos um estudo que busca discutir o fazer educacional mediante a precariedade, baseado na experiência in loco da realidade docente pelos residentes, que se soma a impressões trazidas pelos professores preceptores do projeto.