Este texto retrata algumas experiências/vivências como bolsista do Programa de Residência Pedagógica (PRP), proveniente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que visa promover a formação inicial qualificada de docentes da Educação Básica, contribuindo para o aperfeiçoamento profissional. O recorte aqui trazido diz respeito às minhas experiências construídas e vivenciadas no decorrer dos Módulos I e II do Programa em questão, no presente ano. De forma reflexiva e temporal, descrevo parte dos conhecimentos constituídos, a partir da minha imersão no PRP, como licencianda do Curso de Licenciatura em Letras-Português do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Além disso, torno flagrante a relevância que o Programa tem atribuído ao meu aprimoramento científico e profissional. Por meio da pesquisa de natureza qualitativa, este trabalho não busca apresentar um padrão único de realidade por “admitir a maleabilidade e a contradição que compõem os contextos diversos, bem como pelo fato de a investigação depender das concepções, dos objetivos e dos valores das pesquisadoras do estudo” (CHIZZOTTI, 2008, p. 26). As experiências que o Programa de Residência Pedagógica têm trazido para a minha formação são enormes, sobretudo por estar, como residente, inserida na escola-campo, de forma inclusiva, plural, engajada, junto às docentes preceptora e orientadora. Trata-se de um laboratório de pesquisas, no qual lemos e estudamos textos de autores/as que discutem, em suas obras, a formação docente e a formação específica; analisamos situações-problema que envolvem os processos de ensino e aprendizagem, no contexto da escola-campo; desenvolvemos estratégias educacionais para melhorar o Ensino Básico.