O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a arte/educação decolonial, como parte da capacitação levada a cabo pelo Subprojeto Belas Artes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência da UFRRJ 2022. Para alcançar o objetivo principal, analisamos as atividades pedagógicas e as formas de articulação teórica e prática da formação docente realizadas na ambientação e regência sob a supervisão de Elinete Nascimento, na Escola Municipal das Acácias em Itaguaí, Rio de Janeiro. Foram utilizados como recursos metodológicos, os elementos da própria experiência, como a observação no período de ambientação, relatórios e cadernos de campo dos licenciandos. As análises partiram da descrição dos processos formativos e práticas vivenciados durante o processo, além de referenciais teóricos oriundos da arte/educação, mediados pelas Leis 10.639 e Lei 11.645. Com base nesses marcos normativos, analisamos ademais os componentes curriculares do PPC do curso de Graduação em Belas Artes da UFRRJ, onde podemos perceber que a influência da abordagem eurocêntrica persiste no processo formativo do licenciando. A investigação sinaliza as dificuldades de valorização da cultura popular e local, apresentando a educação patrimonial como bastião do processo de decolonização, um dos principais desafios assumidos por toda a equipe do PIBID Belas Artes 2022.