O referido trabalho trata acerca do desafio do ensino de língua portuguesa na EJA-MODULAR em relação às apresentações orais por área do conhecimento ao final de cada módulo do curso. A disciplina de língua portuguesa é a única que se mantém em todos os módulos, ficando a cargo do professor preparar as turmas sobre a linguagem oral e escrita. Entretanto, os alunos da EJA possuem uma tendência ao tradicionalismo, optam por aulas expositivas e atividades escritas. Ao explorar metodologias ativas, rodas de conversa, debates e apresentações orais há uma forte tendência deste perfil de aluno resistir e não querer participar. Dessa forma, fica a missão de mudar esta realidade e inclui-los na nova pedagogia que parte da premissa de preparar o aprendiz para o mundo tecnológico, com a inserção das tecnologias e a exposição da oralidade, visto que o mundo hodierno exige profissionais com este perfil, vale ressaltar que, apesar das pessoas estarem conectadas, inclusive os alunos da EJA, basicamente, usam os telefones para acessar redes sociais, quando se trata de pesquisa e estudo, possuem extrema dificuldade. A pesquisa traz como embasamento a teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, a ideia de multiletramentos da Roxane Rojo e discute também a concepção de “educação bancária” trazida por Paulo Freire. Os principais resultados que se pôde perceber permeiam acerca da própria tradicionalidade que eles tentam manter, assim como, a baixa-estima deles, o que vem sendo desmistificado, gradativamente, e o que pôde ser percebido nas apresentações dos últimos módulos.