A adesão à terapia medicamentosa é compreendida como a extensão com a qual o comportamento do indivíduo pode contribuir para o controle eficaz do tratamento. O objetivo geral foi identificar a contextualização dos determinantes sociais e a adesão ao tratamento em pessoas idosas hipertensas dentre a produção científica brasileira. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura com análise de 32 artigos, selecionados com base no afunilamento realizado pela análise do nível de evidência. Os resultados apontaram que dentre os determinantes sociais citados os que mais colaboram com a adesão ao tratamento foram: seguir práticas de atividades físicas e hábitos saudáveis, ser aposentado, ter renda familiar adequada aos gastos, escolaridade alta e ter acesso aos serviços de saúde. As dificuldades mais frequentes, citadas pelos artigos, foram: escolaridade baixa/sem letramento, efeitos colaterais dos medicamentos, falta de acesso aos serviços de saúde, depressão/ansiedade/estresse, falta de memória. Conclui-se que as evidências sobre adesão terapêutica em idosos hipertensos estão inteiramente relacionadas aos determinantes sociais em saúde e que há dificuldades que precisam ser destacadas quanto a especificidade do Controle Eficaz ao tratamento de HAS, as quais discorrem em: esquecimento, efeitos colaterais e ausência de sintomas. A percepção dos aspectos multidimensionais que envolvem o processo de envelhecimento necessita de atenção nas avaliações e intervenções que envolvem a saúde do idoso.