Este artigo propõe uma análise em busca da emancipação na Educação de Jovens e Adultos (EJA), explorando abordagens inovadoras para a compreensão da educação e o desenvolvimento de estratégias que visam a emancipação dos alunos em busca de uma sociedade mais justa e plural. A fim de fundamentar o presente diálogo, o pensamento do filósofo Byung-Chul Han, especialmente sua obra "Sociedade do Cansaço", é fundamental. Han propõe uma visão peculiar da emancipação, centrada na libertação do eu em uma sociedade sobrecarregada pela exaustão. Além disso, o artigo considera a teoria social de Theodor W. Adorno, que, ao abordar a emancipação do indivíduo, contribui para a compreensão de novos caminhos na educação. A análise também utiliza a perspectiva de Jacques Lacan, que usa a Linguística como paradigma para investigar fenômenos inconscientes, enfatizando a centralidade da linguagem. Ao considerar a linguagem também como uma ferramenta de emancipação, o artigo explora como o entendimento e o uso consciente da linguagem podem desempenhar um papel crucial na promoção da emancipação dos alunos na EJA. Dessa forma, este estudo busca não apenas compreender, mas também sugerir novas práticas educacionais que possam conduzir à emancipação dos alunos, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva