O novo formato da educação profissional mudou a partir da criação dos Institutos Federais (IF’s), mas os processos de gestão não acompanharam estas mudanças, o que demandaria um empenho da gestão da instituição educacional para uma mudança na cultura organizacional, sendo esse um desafio colocado às equipes gestoras dos IF’s considerando a Lei Nª 11.892/2008 (Lei de criação dos Institutos Federais). Foi realizado, então, um estudo de caso num dos Campi do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), escolhido por ser uma Unidade Descentralizada (UNED) vinculada ao Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) - Recife e ter se transformado em IF, tendo em seu quadro de servidores uma equipe gestora desde a época do CEFET, o que coaduna com a existência no seu interior de peculiaridades próprias para reflexão sobre o objeto do estudo. Como principais categorias de análise do estudo elegemos a política de expansão da Educação Profissional no Brasil como as imagens organizacionais, articulando a discussão a partir dos conceitos de poder, tendo como base de reflexão as normatizações advindas com a própria Lei Nª 11.892/2008. Dentre os procedimentos adotados foi utilizado a literatura a respeito do tema, bem como a análise dos dados obtidos através da aplicação de questionários com os servidores, além de observações registradas em diário de campo. Para fundamentarmos a escolha da imagem da “arena política”, consideramos que o próprio significado da palavra “arena” diz respeito a lugar de disputas e fazemos a ligação com a palavra “política” na concepção de arte de governar um povo ou nação e, portanto, de exercer o poder e levamos em conta a compreensão da imagem organizacional arena política no contexto da pesquisa ao entendimento do IF como um “campo de disputa de poder”.