As práticas educativas se estabelecem por meio do processo de ensino e aprendizagem, o qual possui intencionalidade e organiza-se para que os educandos consigam assimilar os conhecimentos, desenvolver as habilidades e demais atitudes de modo que possam formar-se pessoal e socialmente, assim inteirando-se na sociedade letrada. Para tanto, é indispensável que tais ações educacionais tenham como base os aspectos afetivos, pois, a partir destes torna-se possível estabelecer no âmbito escolar relações humanizadas e acolhedoras, as quais garantem aprendizagens significativas e efetivas. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo relatar as experiências vivenciadas durante o estágio supervisionado do curso de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia em uma turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) de uma escola da rede pública do munícipio de Barreiras-BA. Em vista disso, a discussão teórica fundamentou-se, principalmente, nos estudos de Leite e Gazoli (2012), La Taille; Oliveira; Dantas (1992), Ribeiro (2010), Arroyo (2017), Gadotti e Romão (2005), Pimenta e Lima (2006) e Scalabrin e Molinari (2013), que abordam sobre a afetividade, a EJA e sobre a importância dos estágios nos cursos de licenciaturas. Sendo assim, a partir de tais observações e atuações no referido estágio supervisionado tornou-se evidente que a afetividade se constituía como a essência do processo de ensino e aprendizagem da turma observada, sendo o fator chave de garantia da permanência dos educandos na escola e da evolução da aprendizagem dos mesmos.