A aula-atividade, também conhecida como “hora-atividade”, é um importante recurso para o profissional da educação e tem como finalidade aprimorar a prática educativa. Prevista na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) desde 2008, objetivou proporcionar tempo livre e espaço aos educadores para planejamento, formação, pesquisa ou elaboração de atividades dentro da sua jornada de trabalho, isto é, dentro da escola, mas fora da sala de aula. Ao longo do período de aula-atividade dos docentes, os educandos são acompanhados por um estagiário, que assume as aulas nesse dia específico. O exposto neste artigo trata-se de um relato de experiência sobre um estágio de pedagogia em aula-atividade, conduzido em uma escola municipal, localizada em Igarassu-PE. No decorrer do relato, buscou-se refletir sobre a vivência dessa prática, destacando a dificuldade em estabelecer vínculos afetivos em função da presença limitada do estagiário no cotidiano dos discentes. Além disso, é posto em evidência as diversas estratégias pedagógicas adotadas, considerando que o estagiário lida no dia a dia com diferentes turmas e faixas etárias. Posto isto, o artigo dispôs como objetivo primordial compreender o impacto desses elementos no processo de ensino dos educandos e na trajetória de crescimento profissional do estagiário. Com a finalidade de enriquecer e fundamentar as reflexões apresentadas no relato de experiência, empregamos a pesquisa qualitativa, através de observações participativas, análise de diários de campo e coleta de dados. Diante do exposto, concluiu-se que o relato de estágio em aula-atividade promoveu uma visão ampla dos desafios e oportunidades no ambiente educacional. Destaca-se também, a importância da criação de vínculos afetivos entre educador e educando para um melhor processo de ensino aprendizagem. De maneira geral, o artigo reforça a relevância da reflexão e da prática para melhorar o ensino e propiciar o crescimento pessoal e profissional dos pedagogos em formação.