A partir de uma análise e discussão sobre a cientificidade da Administração, tendo como ponto de partida uma revisão sistemática da literatura que aborda a temática. O presente artigo objetiva contextualizar as bases conceituais da administração enquanto ciência social aplicada, perpassando pelos conceitos de ciência, epistemologia, transcorrendo pelos principais percursores, eventos e instituições que abarca o processo de evolução da administração. Para tanto, o trabalho foi sedimentado dos seguintes arcabouços teóricos: Japiassu (1991), Drucker (1977), Daft (1999), Stoner (1999), Maximiano(2006), Chiavenato (2000), Cortela (2018); dentre outros. Metodologicamente, o estudo limitou-se a pesquisa essencialmente bibliográfica , procedendo a leitura de livros, dissertações e teses de autores (a) que realiza a discussão sobre este campo do conhecimento humano e científico. É sabido que a gestão ainda tem um extenso percurso a percorrer com o propósito de ampliar sua precisão metodológica e sua evolução, porém ignorá-la como uma disciplina científica, além de não contribuir para esse desenvolvimento, acaba depreciando um vasto grupo de agentes sociais - as empresas - que não são o foco principal de investigação de outras áreas do conhecimento. A luz dos estudos, afirma-se que Administração é qualificada como Ciência Social Aplicada porque tem o homem como objeto de estudo, inserido nas organizações. Detém conhecimentos sistematizados que são aplicados para o desenvolvimento da prática.