A profissão de intérprete de Libras surgiu, assim como nos outros países, inicialmente através das práticas voluntárias e seu avanço se deu significativamente com a aprovação da Lei nº 10.436/02, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais como língua oficial das comunidades surdas brasileiras. Este artigo mostra-se como um dos poucos trabalhos na área, tendo em vista a jovialidade da referida profissão. Dessa forma, conhecer a relação do intérprete de Libras na formação e construção da pessoa surda, se mostra significativo, pois identifica a relação desse profissional na formação do sujeito surdo em situações de comunicação e também discute a importância do intérprete para atender às especificidades educacionais do sujeito surdo ou na formação desse sujeito. A pesquisa em questão, foi realizada com alguns intérpretes e alunos surdos de algumas regiões e Estados do Brasil, principalmente do Rio Grande do Norte. Serão entrevistados seis intérpretes e seis alunos e ex-alunos de algumas escolas, Universidades e outras repartições públicas do Brasil. Foram necessários dez meses para a conclusão da pesquisa. A coleta de dados se deu através de entrevistas escritas e sinalizadas de forma qualitativa e o que se espera obter dessa investigação, são os resultados que mostram de fato a contribuição dos intérpretes na formação do sujeito surdo e em que nível se apresenta essa contribuição.