A presente pesquisa tem como objetivo compreender, através de relatos, escritos ou orais, as percepções de algumas profissionais da Educação Infantil do Município de Rondonópolis/MT, referente ao desenvolvimento das crianças de quatro e cinco anos, após o retorno da pandemia nos espaços de vivências. Utilizaremos a abordagem qualitativa, apoiada no método (auto)biográfico, por seu caráter particular de relevância sobre os processos de aprendizagem. Nessa perspectiva adotaremos as narrativas de si, orais e escritas, em que buscaremos evidenciar as percepções sobre os efeitos sofridos pelas crianças durante o período de isolamento social. O problema que move a investigação é: Quais os prejuízos acarretados pela falta da convivência coletiva, nos espaços de aprendizagem de Educação Infantil e, quais as estratégias pensadas pelas professoras e equipe diretiva para minimizar os prejuízos acarretados por esse tempo em que as crianças ficaram sem frequentar os espaços de convivência? Os dados coletados tiveram a participação de profissionais que atuam na Educação Infantil, da Rede Municipal de Rondonópolis – MT, sendo duas professoras, e uma diretora. Conclui-se sobre a necessidade de se repensar os processos formativos dos professores, frente às dificuldades que as crianças têm apresentado durante este período em que estiveram em isolamento.