A iniciação científica na educação básica produz conhecimento e autonomia. O artigo compõe um relato de experiências sobre atividades de iniciação científica promovidas com estudantes da EEM Governador Adauto Bezerra, em Juazeiro do Norte-CE, no período de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19, entre os anos de 2020 e 2021. O estudo deu-se numa perspectiva qualitativa-descritiva, através de pesquisa participante, estudos bibliográficos e documentais. O desenvolvimento das ações observadas ocorreu de forma remota. Em 2020 realizaram-se oficinas de metodologia da pesquisa científica, via Google Meet, que resultaram em variadas questões de pesquisa, sendo duas, consideradas de maior relevância. Sobre as propostas que se destacaram, ainda em 2020, foi realizado o levantamento bibliográfico com saída presencial ao campo, a partir de agosto de 2021. Ainda em 2020 ocorreu a feira de ciências escolar, de forma remota e com o compartilhamento de pesquisas realizadas pelos discentes, além de momentos formativos, envolvendo palestrantes e estudantes. No final do ano de 2021 a imunização se tornou efetiva e dois projetos científicos iniciados, no período citado, participaram do evento EXPOCETI-PE, que ocorreu de maneira híbrida, sendo laureados com premiações, incluindo credenciais para eventos científicos nacionais. Os resultados das práticas de iniciação científica realizadas no período do estudo, reverberam até os dias atuais. À medida que as feiras de ciências voltaram a ocorrer presencialmente, os projetos que avançaram para etapas II e III totalizaram a participação em 11 eventos nacionais e 03 internacionais, mostrando que mesmo no período pandêmico, foi possível motivar a produção de ciência, com estratégias integradas à autonomia dos estudantes.