A educação brasileira passou por diversas mudanças ao longo da sua história. Sendo pensada inicialmente para a classe rica e dominante, hoje, educação se constitui enquanto direito para todas as pessoas, e para tanto, temos a educação pública. Muitas lutas foram e ainda são travadas para que isso aconteça de maneira garantida e com qualidade para todos e todas. Não obstante, por vezes, notamos o sucateamento e a desvalorização dos profissionais e da escola como instituição pública onde deve ser realizado o direito à educação. No trabalho em questão, iremos abordar a formação docente e o contraste entre as expectativas e realidades vividas no processo de formação inicial de professores, ressaltando a diversidade humana e a unidade do ser humano, em meio à multiplicidade social. O trabalho tem por objetivo abordar e discutir sobre as conquistas e retrocessos que afetam a formação inicial de licenciandos, seus desafios, obstáculos, possibilidades e as distintas afetações que a academia pode provocar ao discente durante sua formação inicial. Para tanto, a abordagem parte de autores como Gatti et al (2019), que formula sobre a educação superior, António Nóvoa (2017) no que diz à formação de professores, Coulon (2008), que, concebe algumas das dificuldades vividas por discentes do Ensino Superior no processo de afiliação e Frankl (2008) que colabora com o texto trazendo sobre o “Sentido de Vida”. Para tornar-se professor é necessário abrir-se para a profissão, reconhecer as possibilidades e desafios do magistério e travar as lutas necessárias para garantir os diretos educacionais de toda e qualquer pessoa.