A relação entre atividade física habitual, saúde e qualidade de vida tem sido objeto de estudo e interesse crescentes ao longo dos anos. A compreensão dos níveis de atividade física habitual e sua relação com a antropometria é crucial para entendermos como a prática regular de exercícios influencia não apenas a saúde física, mas também os parâmetros relacionados à composição corporal e ao risco de doenças. O objetivo do estudo foi realizar um levantamento de indicadores de saúde, como hábitos de atividade física habitual e relacionar com os índices antropométricos dos alunos do campus Porto Franco do Instituto Federal do Maranhão. A amostra utilizada neste foi constituída por 106 jovens, sendo 55 do sexo feminino e 51 masculino que frequentam as aulas de educação física, com idades compreendidas entre os 14 e 17 anos. Para coleta de dados, utilizou-se: o questionário de atividade física habitual (QAFH) além do Índice de Massa Corporal (IMC) que é uma medida derivada da antropometria amplamente utilizado como indicador do status de peso corporal em relação à altura. Os resultados evidenciaram no que nível de atividade física habitual a maioria, 33,01% dos avaliados apresenta-se Muito Ativos, enquanto 31,13% encontram-se Ativos, 20,75% Moderadamente Ativos e por fim 15,09% Inativos. Já em relação ao Índice de Massa Corporal (IMC), pôde-se observar que a 67,92% foram classificadas como Normal, 23,58% Abaixo do Peso, 7,54% com Sobrepeso e apenas 0,94% Obeso. Os resultados do estudo revelam que o nível de atividade física habitual assim como o índice de massa corporal (IMC) encontra-se satisfatório, isso geralmente indica uma boa saúde física e bem-estar. Destaca-se que ao alcançar um equilíbrio entre a atividade física e um IMC dentro das faixas recomendadas pela OMS, podem reduzir significativamente o risco de doenças crônicas, melhorar a qualidade de vida e promover um bem-estar geral.