Este estudo tem por objetivo apresentar o campo curricular e a pedagogia decolonial como meios para obtenção de uma educação que preze, não mais a educação colonizadora, mas as interseccionalidades de uma pedagogia, a qual abarque a emancipação dos sujeitos e a constituição de um projeto epistêmico que evoque conhecimentos antigos marginalizados para um meio social crítico. No campo curricular é impreterível a insurgências de novos olhares para modificações, pois é por intermédio desse campo que se constitui a cultura, a política, a arte e a formação do indivíduo por meio de suas bases, sendo essas consideradas por muitos como um modelo de resultados e seleção. Sendo assim, o currículo em concomitância com a pedagogia decolonial, possui como eixo a descentralização de conhecimentos que são ocultados ou descartados por metanarrativas eurocêntricas, ou seja, pensar uma educação outra é também desobedecer aos meios vigentes padronizados por uma pedagogia tradicional a qual é regida por uma verticalidade engessada.