O presente artigo propõe uma análise abrangente dos discursos machistas presentes nas redes sociais, respaldada por uma base teórica sólida que incorpora dados alarmantes sobre feminicídio e a dinâmica do machismo online. Também explora o conceito controverso de ideologia de gênero e a interação complexa entre as perspectivas machista e feminista. Utilizando uma abordagem de análise do discurso que vai além das palavras, o estudo examina as nuances da memória social e da posição do sujeito para compreender melhor a perpetuação desses discursos. Figuras como Luísa Sonza desempenham um papel crucial ao compartilhar suas experiências, contribuindo para a desconstrução desses discursos e destacando o impacto desigual das normas sociais. O estudo não se limita à documentação dos discursos, mas também expõe os mecanismos que os mantêm na esfera digital, enfatizando a necessidade urgente de conscientização e ação coletiva para transformar esses padrões prejudiciais e promover uma cultura mais igualitária. Os dados estatísticos sobre feminicídio e machismo no Brasil, juntamente com a análise da ideologia de gênero, fornecem uma base sólida para entender a gravidade e a amplitude desses problemas. A reflexão sobre o interdiscurso entre machismo e feminismo destaca a importância de contextualizar esses discursos na evolução social e cultural. A análise específica dos comentários nas redes sociais relacionados aos términos de relacionamento de Sonza com Whindersson Nunes e Chico Veiga revela padrões preocupantes de desvalorização e responsabilização das mulheres. Os comentários de Sonza, por sua vez, oferecem uma perspectiva pessoal e emocional sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres na sociedade. Este estudo destaca a necessidade premente de uma transformação cultural que promova o respeito, a igualdade de gênero e a responsabilidade coletiva.