Articulamos a gamificação ao processo de alfabetização de estudantes com deficiência. A pesquisa se insere em um contexto de franco avanço tecnológico, decorrente da globalização e expansão do capitalismo em nossa sociedade. As políticas legislativas em nosso país primam pela inclusão dos estudantes com deficiência, visando a construção de oportunidades igualitárias, favorecendo as transformações sociais. A gamificação diz respeito à utilização de estratégias de jogos, como a indicação de regras, objetivos e feedback, nos processos educacionais. Em função disso, o presente trabalho volta-se a analisar a influência da gamificação na prática inclusiva de crianças com deficiência. Diante ao exposto questiona-se: como a Pedagogia Libertadora favorece a prática inclusiva, por meio da gamificação, com crianças com deficiência? Realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa, considerando as contribuições de autores como: Garcia (2015), Busarello (2016), Giglio et al. (2017), Aguiar (2018), Farias (2019), Rodrigues (2021) e Caetano (2022) e a Pedagogia Libertadora de Paulo Freire (1996), refletindo sobre a busca de uma educação voltada à emancipação e à libertação, contrária a um ensino dogmático, bancário e repetitivo. As bibliografias analisadas refletem os benefícios da gamificação em diferentes contextos sociais e deficiências, favorecendo a colaboração, engajamento, motivação e diálogo. Ressaltamos a importância de processos educacionais pautados no respeito à autonomia, criticidade e empoderamento. Na visão de Freire (1996) os estudantes são o elemento central da prática educativa, cabendo sua inclusão e articulação dos conteúdos ministrados às suas vivências, saberes e experiências.