A ludicidade é uma característica marcante no universo dos adolescentes, pois, é uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos jovens, ajudando-os a desenvolver habilidades como a resolução de problemas, a comunicação e a cooperação. Quando se fala, propriamente, em Educação Especial, há, ainda, amplas discussões no âmbito brasileiro sobre as possíveis metodologias e métodos inclusivos que concretizam prática do direito atribuído ao indivíduo. A pesquisa se baseia em um referencial teórico-metodológico que enfatiza o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos adolescentes por meio da ludicidade, destacando teóricos como Vygotsky (1984), Piaget (1975) e Kishimoto (2011). Para desenvolver a problemática o estudo tem como objetivo geral analisar como a ludicidade tem contribuído para a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino médio. E como objetivos específicos tem-se: Discutir sobre a ludicidade e a educação especial no ensino médio; caracterizar acerca dos aspectos que estão sendo abordados sobre ludicidade e a educação especial na literatura; avaliar acerca da inserção da ludicidade e da educação especial nas políticas educacionais e em uma escola da rede estadual de São Paulo/SP. Os principais resultados indicam que a ludicidade desempenha um papel crucial na inclusão, permitindo o desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e cognitivas dos alunos, além de promover a integração e a sociabilização entre eles. No entanto, são identificados desafios como a falta de formação adequada dos professores, a escassez de recursos e materiais didáticos adaptados, bem como a resistência social. Conclui-se que é fundamental investir em políticas públicas e capacitação dos profissionais da educação para promover a ludicidade e a inclusão nas escolas regulares, criando ambientes acolhedores e inclusivos nos quais todos os alunos possam se desenvolver plenamente e alcançar seu máximo potencial.