O objetivo deste artigo é investigar como a moda se torna uma forma de comunicação que vai além do simples uso da vestimenta, pois roupas e acessórios transmitem mensagens e significados, refletindo a identidade e o estilo de uma pessoa tanto individual quanto coletivamente. A nossa intenção é examinar os alunos do Centro de Excelência Dom Luciano José Cabral Duarte, localizado em Aracaju, no Estado do Sergipe, usando a raça como fator de análise. Além disso, esta ação é uma parceria entre estudantes do curso bacharelado de Ciências Sociais da UFS e o grupo de pesquisa Júnior DomTec como uma extensão da escola. A respeito da raça, o Brasil ainda sofre os efeitos do racismo estrutural e do pacto da branquitude nos centros de poder, devido à sua história de escravidão. No contexto brasileiro, é notável como as vestimentas das matrizes africanas são marginalizadas devido a um racismo histórico que torna esse tipo de expressão cultural violentada, uma vez que a pessoa branca exerce sua fantasia e medo em cima da pessoa negra. Queremos examinar a percepção de que pessoas negras são frequentemente vistas como inferiores ou ameaçadoras, enquanto há uma resistência cultural para quebrar essa visão. Para descobrir as opiniões iniciais dos alunos do Dom Luciano, usaremos uma pesquisa de campo com perguntas generalizadas. Em seguida, realizaremos entrevistas coletivas para explorar mais sobre como a moda no ambiente escolar é influenciada por raça. Esperamos que esta pesquisa ajude a resolver a falta de discussão sobre raça e moda dentro do colégio estadual. Além disso, como pesquisadores, buscamos expandir nosso conhecimento e desafiar os preconceitos que carregamos desde a infância, tendo um impacto positivo ao nosso redor.