A educação ambiental (EA) em âmago possui um papel socialmente fundamental para a formulação e implementação de políticas públicas socioambientais mais eficazes. Pois, ela capacita os cidadãos e instiga a compreenderem os desafios ambientais, de modo a participarem ativamente na tomada de decisões e intervenções dentro e fora de seus espaços habitacionais. Sua ausência pode ter sérias consequências para as políticas públicas municipais e o desenvolvimento de um território de maneira saudável estruturalmente, como revelado nesta análise crítica centrada no município de Mari-PB. Dessa maneira, esse estudo destaca a importância da relação entre educação ambiental e as políticas públicas, destacando como a falta de consciência ambiental pode resultar em decisões governamentais inadequadas, além de trazer um destaque para as questões de racismo ambiental, evidenciando equívocos no planejamento urbanístico, isto em detrimento e decorrência da falta de uma discussão ambientalista na hora de pensar e planejar a estrutura dos espaços urbano. Diante disso, a pesquisa toma forma a partir de uma discussão teórico bibliográfico, obtendo por uma abordagem de revisão bibliográfica integrativa, sendo uma pesquisa de cunho qualitativo, visando refletir o meio social sob as lentes do olhar e reflexão da educação ambiental, sendo apoiada em uma visão etnográfica tendo por intuito contribuir nas discussões socioespaciais por intermédio educacional, ambiental e também urbanístico, com foco na sintaxe espacial, para se compreender o social, e como isso afeta a população no dia a dia nas mais variadas cidades no geral, bem como é proposto pelos objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS), visando um melhor aproveitamento, uso e ocupação do solo urbano por meio do desenvolvimento de uma consciência e prática ambiental para melhor aproveitamento dos espaços públicos.