INTRODUÇÃO: A hesitação vacinal impossibilita o controle de doenças imunopreveníveis e impede o seu efetivo controle. Tal atraso de aceitação ou recusa da vacinação ocorre devido a intensa veiculação de notícias falsas e a desinformação da população. Dessa forma, abordar temáticas como essa através de metodologias ativas para alunos da educação básica conduz a um processo de ensino em imunologia mais eficaz e torna-o apto a aplicar o conhecimento no cotidiano. OBJETIVO: Esclarecer a importância da vacinação como uma responsabilidade individual e coletiva, assim como a maneira a qual atua no organismo. METODOLOGIA: No período de 03 a 25 de maio de 2024, recebemos 95 alunos do ensino fundamental e médio, no Complexo de Saúde Emilio Ribas. Durante esse período, foram realizados encontros com duração de 150 minutos, divididos em exposição dialogada, microscopia e jogo, sendo os alunos avaliados através de um questionário no início e no término das aulas. Primeiramente, houve a contextualização histórica do impacto da vacinação no organismo e no processo de erradicação de doenças. Posteriormente, os alunos tiveram a oportunidade de observar células sanguíneas, em especial, os leucócitos, através do microscópio e participaram do jogo da memória, visando reforçar os conceitos abordados anteriormente. RESULTADOS: Analisando as respostas dos alunos antes e depois da aula, houve significativa mudança de opinião relacionada à vacinação. Dentre 10 afirmações na forma de “fato ou fake”, ocorreu um aumento de acertos de 86,5% para 92,24% após a aula. Em destaque, o percentual de acertos mudou de forma ainda mais significativa, na pergunta: “Vacinas podem deixar sequelas a longo prazo”, de 55,8% para 84,2%. CONCLUSÃO: O uso de metodologias ativas ajuda a reforçar a ideia de que a saúde de cada pessoa está interconectada com a saúde da comunidade e a combater a desinformação em relação à vacinação.